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Afastado da Prefeitura de Dourados de 5 a 12 de março para viagem internacional a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o prefeito Alan Guedes (PP) deve retomar o comando do município nesta segunda-feira (13) em meio à greve anunciada pelos educadores.
Ainda na quinta-feira (10), ao anunciar a paralisação por tempo indeterminado, o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação de Dourados) queixou-se de que Alan “não tem participado das reuniões” para negociação salarial da categoria “e a secretaria municipal de Governo apresentou uma proposta irrisória de apenas 5% linear para todo o funcionalismo municipal”.
“O movimento paredista foi deflagrado pela ausência de propostas por parte do prefeito Alan Guedes (PP) para reposição salarial do Piso Nacional do Magistério, de 33,24%, e reposição inflacionária de 10,06% para o administrativo educacional. Além disso, a categoria tem direito a percentuais que não foram implementados desde o ano de 2017, com defasagem salarial que chega a 60%”, detalhou a entidade sindical.
No entanto, no sábado (12) a procuradoria jurídica do município impetrou mandado de segurança cível (número 1403289-77.2022.8.12.0000) no plantão do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) pleiteando a ilegalidade da greve e conseguiu decisão favorável.
Ainda no início daquela noite, o desembargador Sérgio Fernandes Martins acolheu o pedido de urgência feito pela prefeitura e determinou que o Simted “sequer inicie o movimento paredista anunciado e/ou, caso já em curso, suspenda imediatamente a greve geral com início marcado para o dia 14.3.2022”, sob pena de multa de R$ 50 mil a ser paga a cada dia de descumprimento da ordem judicial.
No domingo (13), a administração municipal publicou comunicado informando que “todas as unidades de ensino da nossa Rede (Escolas e Centros de Educação Infantil) estarão abertas e prontas para receber os 33 mil alunos Rede Municipal nesta segunda-feira (14)”. Porém, ainda não há confirmação se o sindicato dos educadores foi intimado para cumprir a ordem do TJ.
Fonte: 94fm
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